A OpenAI apresentou sua nova série de modelos, chamado o1 – referidos até então por “Strawberry” – projetado para melhorar as capacidades de raciocínio das inteligências artificiais. Diferente dos modelos anteriores, o o1 foi otimizado para “pensar” antes de responder, utilizando aprendizado por reforço para enfrentar tarefas complexas como matemática avançada, física e programação. Essa abordagem torna o o1 ideal para profissionais em áreas científicas e de desenvolvimento de software. Apesar de estar em fase de pré-lançamento, a empresa acredita que este modelo é um passo importante rumo à inteligência artificial mais próxima da humana.

Os modelos o1 incorporam o conceito de “cadeia de pensamento”, que permite resolver problemas em várias etapas de raciocínio, simulando a abordagem humana para desafios difíceis. Essa característica impulsionou seu desempenho, com o o1 alcançando 83% na Olimpíada Internacional de Matemática, superando modelos anteriores como o GPT-4. No entanto, essa melhoria tem um custo: o o1 é mais caro de operar e responde de maneira mais lenta comparado aos seus antecessores​.

Apesar da empolgação, a série o1 ainda não está otimizada para uso cotidiano ou tarefas simples. A OpenAI reconhece que o modelo está em fases iniciais e que, em algumas situações, ele apresenta inconsistências em perguntas mais triviais. Mesmo assim, desenvolvedores e usuários avançados já podem testar as versões o1-preview e o1-mini, com acesso mais amplo sendo liberado nas próximas semanas​.

As informações são do site The Verge.